sexta-feira, 23 de julho de 2010

Caso do Goleiro Bruno do Flamengo ,... Mais um capítulo ,.... clique aqui e ,....












Delegado do caso Bruno diz ter elementos para indiciamento






Belo Horizonte - O delegado-geral do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) de Minas Gerais, Edson Moreira, responsável pela investigação sobre o desaparecimento da estudante Eliza Samudio, afirmou nesta sexta-feira que há elementos suficientes para indiciar o goleiro Bruno e os demais suspeitos de sequestrar e matar a jovem.




Duas delegadas afastadas do caso, Alessanda Wilke (à esq) e Ana Maria Santos (à dir) foram afastadas do caso. Chefe do Departamento de Investigações e Proteção à Pessoa, Édson Moreira, continua nas investigações | Foto: Felipe O'Neill / Agência O Dia
"A investigação está no fim e já temos elementos suficientes para indiciar os suspeitos", disse Moreira. Eliza desapareceu no dia 4 de junho. Ela cobrava na Justiça que Bruno reconhecesse a paternidade de seu filho.



O delegado reclamou dos vídeos com declarações informais de Bruno que estão sendo divulgados na imprensa. Segundo ele, o vazamento deste material atrapalha e desvia o foco das investigações. A Polícia Civil informou que policiais suspeitos de divulgar os vídeos para a Rede Globo estão sendo ouvidos.

O DIA noticia o caso com exclusividade

Eliza está desaparecida desde o dia 4 de junho, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano passado, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a teria agredido para que ela tomasse remédios abortivos para interromper a gravidez. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para provar a suposta paternidade de Bruno.

>> FOTOGALERIA: A cronologia do Caso Eliza Samudio foto a foto

No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza teria sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. Durante a investigação, testemunhas confirmaram à polícia que viram Eliza, o filho e Bruno na propriedade. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estaria lá. No dia seguinte, O DIA noticiou, com exclusividade, o caso. Com equipes de reportagem no local, O DIA ONLINE acompanhou a investigação da história, minuto a minuto, a partir do dia 26 de junho.

>> INFOGRÁFICO: Veja como foi a morte de Eliza Samudio

A atual mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante o depoimento dos funcionários do sítio, um dos amigos de Bruno afirmou que ela havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado. Por ter mentido à polícia, Dayanne Souza foi presa, mas logo conseguiu a liberdade. O goleiro e a mulher negam as acusações de que estariam envolvidos no desaparecimento de Eliza e alegam que ela abandonou a criança.

>> LEIA MAIS: Os 10 envolvidos no Caso Eliza Samudio

Na quarta-feira 7 de julho, a Justiça decretou prisão preventiva do goleiro Bruno, o amigo Macarrão, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos - conhecido como "Neném", "Bola" ou "Paulista", sua mulher Dayanne e mais quatro envolvidos no crime. A polícia apreendeu ainda um menor, de 17 anos, primo de Bruno, que teria participado da trama. No dia seguinte, 8 de julho, a mãe de Eliza Samudio ganhou a guarda provisório do bebê, agora com 5 meses. No dia seguinte, Bruno, Macarrão e Neném foram convocados a prestar depoimento mas se negaram. Segundo seus advogados, os acusados só falarão em juízo.

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